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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Code Geass

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Nas férias de dezembro provavelmente irei jogar RPG com meus amigos que moram próximos, o Mestre sem querer deixou escapar que sua campanha utilizará o cenário desse anime. Para entrar no clima da campanha baixei e  assisti a série toda! :D

A história é bem interessante, existe um governo absolutista e conquistador chamado Britânia. Uma das concubinas do Rei é assassinada por proteger um os primeiros herdeiros  Leolouch e sua irmã Nanaly ainda crianças. O Rei deserda as crianças e as envia  para o Japão. Pouco tempo depois Britânia conquista o Japão usando armas inéditas chamadas Nightmares.

Nightmares são robôs humanoides tripulados de cerca de 10 metros de altura.

Japão passou a ser colônia de Britânia e perdeu sua identidade, agora seu nome é Área 11, seus habitantes são considerados inferiores e são chamados de 11 também. Leolouch  sobreviveu ao ataque e jurou vingança contra Britânia, por terem matado sua mãe, por o abandonar e ainda destruírem o seu novo lar. Prometeu a si mesmo que criaria um novo mundo para que sua irmã Nanaly pudesse viver feliz. Nasce então o protagonista e vilão da história. Sabe aquele vilão de jogos de RPG japoneses que quer um mundo melhor mas usando os meios errados? É sobre esse cara que estamos falando, o diferente é que ele cumpre seus objetivos no final.

Primeira temporada -   (27 episódios) [download]

A primeira temporada explica as motivações de Leolouch, como ele conquistou seu poder Geass, a criação da sua ordem dos cavaleiros negros e  seus primeiros atos terroristas que avançam o seu plano.

Como a maioria dos desenhos japoneses o protagonista, seus amigos e inimigos estudam na mesma escola,  apesar do destino do mundo estar em jogo. Muitas vezes a série vai dar uma quebrada no clima para mostrar o cotidiano desse povo na escola, que acaba sendo um balde de água fria diversão. Há também bastante drama, pois muitas vezes o caminho de sangue que o principal trilha é necessário eliminar seus amigos da escola ou parentes. Deixando esses detalhes de lado, o clima de guerra da história é muito legal e a maneira que eles abordam o lado nobre do “terrorismo” é muito interessante.

Mas existe uma parte zoada nessa primeira temporada, uma cena tão horrível que quase fez a série toda entrar pelo ralo. Perto do final da primeira temporada, quando tudo parecia se resolver, simplesmente acontece algo muito forçado. O protagonista fala algo errado, no lugar errado, na hora errada para a pessoa errada. Tantas variáveis assim se coincidindo é forçar a barra demais. Depois disso mostra uma cena tão trágica, mas tão trágica, que acaba sendo cômica e a série perde a credibilidade. Se não fosse por isso a série iria fechar com chave de ouro.

Segunda temporada -   (25 episódios) [download]

A segunda temporada inicia de uma maneira para deixar o telespectador muito confuso. Porém tudo é explicado nos episódios seguintes.

A luta do Leolouch  para conquistar sua vingança e tornar o mundo melhor continua. Altos e baixos acontecem, porém agora a série está menos impiedosa com as vidas inocentes e a vida cotidiana da escola é quase abandonada. O tema se foca principalmente na guerra, política e a origem do poder Geass.

A guerra constante torna a maioria dos personagens mais frios e impiedosos. Antes eles se preocupavam tanto para não matar algumas dezenas, agora eles nem piscam ao matar milhões. Nenhuma cena forçada ao extremo aconteceu portanto a segunda temporada  me agradou mais que a primeira. Na segunda temporada há  desfecho da história de maneira bem satisfatória. Sim! Aguarde a gargalhada diabólica no final do vilão vitorioso: Mwhahahaahahah!.

Conclusão

O clima de guerra da história é muito boa, aborda temas da realidade como terrorismo,absolutismo e a mídia que manipula tudo a favor de alguém. Uma das coisas mais interessantes da história é que, o protagonista da história é um anti-herói e seu plano maléfico é levado até o fim. Os traços do anime são olhos gigante e personagens magrelos, a série tem bastante  draminha,  vida estudantil e uma cena muito forçada. Enfim, o anime possui mais vantagens que desvantagens, recomendo assisti-lo.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Jogos originais para PC, vale a pena? Parte 2: Jogos de PC Piratas

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pirata

Aquisição

Com o aumento da popularização da banda larga no Brasil, os jogadores que antes era precisavam comprar de algum vendedor ambulante agora podem ser baixar facilmente de graça da internet.

Instalação

Sim, o download é fácil mas instalar para poder jogar acaba sendo complicado para muitos usuários. O motivo disso é porque o jogo de computador pirateado necessita que alguns arquivos sejam substituídos(CRACK) e ainda usar alguma serial válida.

A  busca por arquivos de crack e serial, quando não estão incluídos no pacote que veio no download, é árdua. Pois eles devem ser da mesma versão e as vezes do mesmo idioma do jogo, e ainda, algumas seriais são geradas por programas. Esses programas, e também os arquivos de CRACK,  muitas vezes são acusados pelos anti-vírus  de possuir código malicioso. Todos esses empecilhos frustram aqueles sem sorte que querem jogar um jogo pirata.

Jogando

Após a instalação resolvida é hora de jogar! Porém o jogo  pode não funcionar do jeito que você esperava ou pior, travamentos podem surgir no meio ou ainda no final  jogo. Nesse caso você deve fazer uma árdua busca de como resolver ou procurar outro local da internet que disponibilize outros arquivos do jogo.

Quando esses erros inesperados surgem, pode ser ainda problema do jogo original mesmo. A empresa responsável pelo jogo normalmente lança versões novas gratuitas(para aqueles que possuem o original) que corrige os erros. Porém ao instalar essa versão no pirata deve se realizar uma nova busca para um crack correspondente a essa versão.

Se o jogo possuir opção de jogar em grupo  (multplayer) online é calcanhar de Aquiles para aqueles usam pirata.  Qualquer jogo moderno que possui multplayer online é necessário um cadastro na empresa responsável, desse modo é possível fazer uma validação mais segura sobre a autenticidade do jogo. Dessa maneira é possível invalidar as contas daqueles que possuem jogos piratas ou que fazem trapaças. Na insistência de usar o pirata tem aqueles que conseguem construir um servidor pirata para o jogo, porém é necessário que o jogador altere alguns arquivos para que seu jogo se conecte nesse servidor. O maior problema desses servidores piratas é que a experiência é muito fraca se comparada ao original, há muitos erros, muitos jogadores que fazem trapaças, suporte fraco, perda de dados, quedas do servidor, pouca capacidade e etc.

Jogos um pouco mais antigos possuem opção de jogar multplayer em LAN. Para jogar online nesse modo os jogadores buscam softwares que criam  redes locais virtuais, como por exemplo o HAMACHI. Porém nem tudo são flores, as vezes computadores na rede não se comunicam, para resolver o problema é necessário  liberar portas do roteador, desativar firewall e ainda pode acontecer de nada disso resolver. Sem contar a perca de tempo de pedir pro amigos instalarem o HAMACHI e configurarem as portas do computador, esse processo pode demorar horas as vezes.

Conclusão

Apesar de gratuito ou muito mais barato que o original, o jogo pirata requer muitas vezes que o jogador seja um usuário mais avançado, sempre requer mais trabalho para instalar, atualizar e jogar do que o original. Pode causar com certa frequência frustração por mau funcionamento e a experiência multplayer sempre será inferior.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Jogos originais para PC, vale a pena? Parte 1: O início do hábito de usar pirata

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O mundo do jogos eletrônicos desde seu início excluía os menos privilegiados de dinheiro. Me lembro da minha época do “Nintendinho” e “Super Nintendo” , nunca fui capaz de comprar um jogo além daqueles que vieram junto com a compra do console. Porém haviam soluções para os mais pobres que era a locação de jogos, o preço era muito inferior e poderia experimenta-lo até o prazo da devolução. Outra solução era os amigos comprarem jogos diferentes um dos outros, pois assim poderiam praticar o ato de emprestar.

Assim seguiu minha vida até adquirir o Playstation, meus hábitos continuaram os mesmo até um dia que o dono da locadora me ofereceu jogos pelo mesmo preço que os alugava. Aceitei todo feliz sem perceber que tinha comprado um jogo “super pirata”, o jogo funcionou e voltei mais vezes para comprar esses jogos baratos. Em pouco tempo caiu a ficha, os discos originais do Playstation eram azuis, os piratas eram prateados, mas já era tarde demais, passei ter hábito de comprar jogos piratas.

Nunca fiquei muito satisfeito em possuir jogos piratas pois a qualidade do disco era péssima, causava muita frustação quando estava perto do final do jogo e o disco infeliz parava de funcionar. Por outro lado me lembro muito bem que o disco original que veio com o vídeo game tinha tanto danos e mesmo assim funcionava perfeitamente. A diferença da qualidade era gritante, mas a diferença do preço também era. No lugar de um jogo original você poderia comprar 20 piratas, foi questão de tempo para  não haver mais lugar algum nas redondezas que vendiam ou alugavam jogos originais, a pirataria dominou.

Essa deve ser a história de muitos como eu, que até então possuíam o hábito de sempre possuir o original, entretanto com a facilidade de cópia do mundo moderno passou a possuir o pirata. Hoje nem é mais necessário comprar de um vendedor ambulante, basta fazer download gratuitos por ai para conseguir sua cópia.

A maior desculpa de todos aqueles que possuem esse hábito é que o preço do original é um absurdo e fora do contexto da sua realidade. Usei muito essa desculpa também, até que comecei a me frustrar  com os jogos baixados da internet , por isso decidi buscar alternativas de adquirir jogos originais baratos.

Percebi que o “barato” depende muito, um jogo de R$100 pode ser barato e um de R$30 pode sair caro,  percebe-se que é necessário associar o valor do jogo pelas horas de diversão adquirida. Essa análise é feita especialmente para o jogos de PC, pois esses jogos são possíveis adquirir facilmente por um preço bastante justo(vocês verão nos próximos posts). Jogos de consoles, pelo menos aqui no Brasil, estão muito longe ser justos. Por isso existe um projeto chamado Jogo Justo realizado por Moacyr Alves Jr,  acessem o site[clique aqui] e vejam como é importante esse projeto para os consumidores brasileiros.

Dizer que o cidadão que adquiri a cópia não oficial está cometendo um crime nunca me convenceu a deixar de busca-las .Acredito que não convence ninguém mais, queremos saber as vantagens de obter uma cópia oficial!

sábado, 16 de outubro de 2010

FullMetal Alchemist - Brotherhood

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Anos atrás, época que eu não possuía um computador descente e jogar RPG nos finais de semana era minha principal obrigação, animes eram assistidos em sua grande maioria em DVDs. Peguei emprestado uns 4 DVDs que continham a série toda do FullMetal Alchemist. A história era divertida e possuía um tema interessante, a Alquimia. Porém, na minha humilde opinião, a série “viajou” legal no decorrer: descobre-se uma dimensão paralela com o nosso mundo real. Ficou difícil de engolir.

O tempo passa e descubro que estavam lançando novamente essa série. Pensei comigo mesmo: Porque? Pesquisei um pouco e descobri que aquela série que eu tinha assistido não era fiel a história original do manga (que novidade! =/). Agora com a versão nova chamada Brotherhood, o anime seguiria fielmente a história do manga.

A série  Brotherhood - 64 episódios [download]

A base da história continua a mesma: Edward e Alphonse são irmãos e ambos são alquimistas que sofreram uma punição severa da Alquimia por realizar uma transmutação proibida. Por causa disso Edward decide pesquisar um meio para se libertar da punição, por isso ele entra no exercito para receber financiamento para sua pesquisa.

Transmutação no desenho é uma espécie “mágica” do alquimista que funciona da seguinte maneira: ele troca os materiais  por algo equivalente. Por exemplo, ele pode trocar um pedaço de aço por uma lâmina de aço.

Após ele entrar no exército, a história começa ir muito além do drama da punição que sofreram e não tem nada de dimensão paralela com o nosso mundo. Eles passam ter conhecimento de um massacre que seu país realizou contra um povo e agora há uma pessoa assassinando oficiais como vingança, deescobrem experiências horríveis realizadas por alquimistas do seu país,  descobrem que todo sistema de governo está sendo manipulado por seres não humanos. A história é muito mais elaborada e madura do que foi o mostrado na primeira série, havendo vários momentos de reflexão de várias situações que foram inspiradas na realidade.

A ação do desenho é muito boa e foge bastante do clássico animes de adolescentes. Nada de herói que apanha que desperta um novo poder quando lembra de alguém muito próximo ou o herói sempre mais forte que todo mundo. Os desafios  são resolvidos de várias maneiras quando a situação está de fato ruim: algum companheiro do herói surge para ajudar,  ou o herói possui alguma idéia brilhante para se salvar,  ou o herói convence o vilão deixar de lutar para ajudá-lo. Claro que não deixa de ser clichês também, mas são muito mais aceitáveis e inteligentes do despertar poder oculto. Todos os companheiros do herói são importantes e possuem personalidade, muitos deles são mais fortes e inteligentes que o próprio principal, tornando a história mais realista.

Essa série é sensacional e recomendo a todos fãs de anime assistirem, não perca seu precioso tempo assistindo a série antiga, porque a série Brotherhood é muito superior em todos requisitos.